Apresento-lhes o quinto capítulo da fanfiction "21 Tons de Zeivanês Mary". Toda semana temos um novo capítulo escrito por mim através de idéias dos comentários de vocês. Essa fanfic foi inspirada em animes e envolve aventura, magia e muita coisa que vai além da imaginação. Continue lendo e confira ao quinto capítulo da fic!
"- É quase uma piada, não é? Eu só sirvo para ser salva em situações de perigo. No fundo eu apenas tinha medo de me machucar. Na verdade eu me sentia sozinha. Eu também queria brincar com os outros. Queria que o professor me parabenizasse quando eu respondesse as perguntas. Também tinha um garoto do qual eu gostava. Mas... Eu sabia que só me machicaria se me juntasse com outras pessoas. Não estou feliz em ser só um espectador.
- Ainda temos tempo, Zeiva. Faltam uma hora e meia até o horário de sua suposta morte. Vamos usar o tempo que temos para chegar ao prédio a frente. Os professores e todos os outros estão lá, são todos seus amigos.
Porém Paulo não entendia por que o horário da morte se encontrava fixado às 14:04. Ela poderia matar Zeiva desde a primeira vez que a encontrou. "
Centenas de carros policiais cercavam as ruas próximas a escola. Bruna estava completamente cercada.
- Capitão, todos os atiradores estão em posição.
- Diga para se retirarem!
- Por que? -Retrucou o soldado.- É a Bruna Louise! Pretende deixar uma terrorista fazer o que quer?
- Aquela vagabunda planejou tudo muito bem. Ela ajustou para que todas as bombas explodam assim que seu coração pare de bater. O próprio corpo dela é uma bomba relógio.
- Não pode ser!
O capitão apenas observou a movimentação, levantando um leve sorriso canto de boca.
ENQUANTO ISSO DENTRO DA ESCOLA...
Zeiva e Paulo se arrastavam pelos corredores do prédio, afim de procurarem uma escapatória, ou quem sabe um ângulo melhor de ataque. Zeiva questionara se podia ou não acreditar em seus companheiros de classe. Sabia que se ela contasse sobre aquele diário poderiam sair daquela situação se todos pensassem juntos.
Enquanto isso Paulo pensava no enorme silêncio que rondava os corredores do prédio. Inclusive lá fora. Não havia movimentação nenhuma nem se quer mudanças no diário de chaves. Está tudo ocorrendo como o diário havia previsto. Mas havia algo de estranho. E isso não era bom!
Zeiva virou um corredor, e por sorte -ou não- vira um dos alunos de sua classe.
- Aquele é... JULIO!!!
Esquecera que não podiam se mexer pelos corredores. Paulo imediatamente lembrara da situação. Mas por que estariam naquele corredor se as bombas estavam ativadas? Seu pensamento foi interrompido pelo fincar de olhar nas mãos de Julio. Paulo vira um diário em suas mãos. Um diário de chaves!
- ZEIVAAAAA! Gritou, mas já era tarde.
Julio e seus companheiros o seguraram e prenderam Zeiva pelos braços. Tudo já estava armado.
Ouviram um alto som no pátio da escola, era Bruna.
- Meu alvo é a Zeiva Buchmann. Só por pouco tempo, eu vou desativar os sensores da bomba. Se vocês conseguirem encontrá-la neste tempo, eu prometo que não farei mais nenhuma vítima. Primeiro a detenham e peguem seu celular. Detenham o menino que está com ela também! E tragam Zeiva Buchmann até mim.
Imediatamente, Julio mais um amigo arrastaram Zeiva até o pátio.
- NÃO PODE SER! VOCÊS NÃO SÃO MEUS AMIGOS?! POR QUE ESTÃO ME ENTREGANDO? - Gritou indignada.
- É melhor você não se mover! Está cheio de minas ao meu redor. E as bombas do colégio estão com os sensores ligados novamente. Se alguém daí de dentro tentar sair, elas explodirão.
Paulo observava a cena através de uma das salas. Se sentia culpado por ter feito Zeiva acreditar que sua classe era sua amiga. Mas agora tinha certeza de que não eram amigos. Ninguém que tente matar Zeiva pode ser um amigo! Ele... mentira para Zeiva!
- Então isso é um adeus, Zeiva Buchmann! - Bruna dizia segurando um detonador portátil.
Paulo não podia se contentar com aquilo. Não importava o que tinha de sacrificar para isso. Saiu correndo pelos corredores, e as bombas iam explodindo conforme passava pelos sensores. Chegou até o pátio deixando centenas de vítimas dentro da escola.
Zeiva só pensava que aquilo era o fim. Todos iriam morrer, até Paulo.
- Fique tranquila, Primeira! Você não será a única a morrer. Todas as bombas bão explodir em dez minutos.
Dez minutos? O horário de sua morte estava marcado para 14:04. ERA POR ISSO! Zeiva se assustou checando o relógio.
- Tudo será explodido! Esse é o grande final
Porém foi interrompida por um tiro em direção ao céu.
- Não fique tão animadinha. Você fez uma grande bagunça no meu território. Finalmente nos encontramos, Primeira!
- Você é...?
- Eu disse que iria te proteger, não disse?
Zeiva se lembrara da reunião com os outros jogadores.
- Você demorou bastante, Quarto! -Disse Bruna.
- Ficar abusando de crianças não é legal, Nona!
- Quarto? -Zeiva perguntou confusa.
- Não é surpresa que você fique confusa. Simplificando, o objetivo da Nona não é você, e sim eu. Meu diário de chaves é o "Diário da Investigação". Ele me mostra informações de vários casos. Não tenho interesse no trono de Deus, mas não pretendo permitir assassinatos onde eu esteja olhando.
- Não me interesso pelo que está falando, mas que tal ouvir minhas exigências? -Disse Bruna por um alto-falante- Então, mate a Primeira e se suicide depois, Quarto! Eu ganharei este jogo e me tornarei Deusa! E um policial que pode prever um futuro é um grande obstáculo!
- Acha que eu vou..,
- Então vão todos morrer!
Quarto se virou sorrindo apontando a arma em direção a Zeiva.
- Desculpe, Primeira! A situação mudou. Se eu tiver que escolher, só me resta uma opção... -Disse armando o revólver-
- Ao menos minha morte não será em vão... Não quero que lembrem de mim como uma inútil.
Paulo pulou através da janela do prédio acertando uma golpe de voadora pelas costas de Bruna.
- Vá pegar seu diário, Primeira! É sua chance de provar que não é uma inútil. Não deixe que ele faça tudo. Você derrotará a Nona! Pense que sua tremedeira é valentia. Esmague o medo com um sorriso.
Zeiva correu até seu diário com um belo sorriso. Mas, ali havia um campo minado.
- Isso é um campo minado! Você é uma idiota? -Disse Bruna
- Paulo dava as coordenadas de onde Zeiva deveria pisar de acordo com as informações de seu diário.
Bruna não conseguia acreditar. Ela havia desviado da mina! Esse desgraçado do Segundo...
Zeiva recuperou seu diário. Estavam prontos para se enfrentarem. Primeira, Segundo e Quarto contra a Nona. Teria ela chance?
Isso é o que vamos saber no próximo capítulo...
