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21 tons de Zeivanês Mary - Capítulo 3 - Paulo?!


Hoje será o terceiro capítulo da fanfiction "21 Tons de Zeivanês Mary". Toda semana temos um novo capítulo escrito por mim através de idéias dos comentários de vocês. Essa fanfic foi inspirada em animes e envolve aventura, magia e muita coisa que vai além da imaginação. Não teremos um gênero específico como romance, terror, suspense etc, tudo vai correr conforme as ideias de vocês Kélovers.
Perdeu os capítulos anteriores? Clique e leia-os: 1, 2.



No capítulo anterior...
"Zeiva se levanta, escova os dentes e vai a frente de sua porta para praticar seu tiro ao alvo matinal. Como de costume. Por um milagre, acerta em cheio, bem no meio. Zeiva se sentia bem e segura para o seu dia. Desceu as escadas para o café. Um susto no que dizia a TV da cozinha. 
[...]
Zeiva imediatamente verifica no celular o seu diário.
- NÃO PODE SER! Isso é coincidência. Só pode ser coincidência."


22 de Abril de 1968 • 07:30

As mensagens não paravam de automaticamente serem escritas em seu diário.
"07:45 AM | Um encontro inesperado entre Fabíola e Jamilly no caminho para o colégio. |"

Sua leitura mental foi interrompida pela euforia do encontro das citadas bem ao lado de Zeiva. Tamanho foi o susto. Fabíola e Jamilly deviam estar no clube de ciências a essas horas. Por que estavam ali? Logo naquele dia? Logo naquele momento?

Minutos antes de chegar em sua sala, uma nova mensagem foi escrita.
"09:30 AM | Colégio Amparo, Sala 2. Teste surpresa de Química. |"

Ao chegar em sua sala o não mais surpresa, teste de química. Tamanho era o poder daquele diário, as respostas também estavam lá. Será que estavam corretas? Aquilo estava mesmo acontecendo? Após a aula Jamilly veio a seu encontro.
- Como vai Zeiva?
- Como sempre. Nada que te interesse. Disse Zeiva afim de cortar a conversa.
- Não seja metida! Disse Jamilly fugindo do ambiente.

"12:32 AM | Sala de aula. Fui grosso com Jamilly novamente no horário do almoço. | "
"14:05 PM | Aula de trabalhos domésticos. Fernanda cortou o dedo e foi para a enfermaria. | "
" 14:30 PM | Na volta pra casa policiais me fizeram perguntas. Eles investigavam sobre o assassinato da TV. | "

Todas as mensagens recebidas ao longo do dia foram se cumprindo involuntariamente. Como se eu mesma as tivesse escrito. Será que Ísis pode me responder a respeito disso? É minha única alternativa. 

- Ísis? Doll? Ecoou o som naquele espaço tão cheio e vazio. 
- Sim Zeiva? O que te traz aqui no meio da tarde? Provavelmente eu já sei o que é.
- Lógico que sabe Ísis, veja a cara de assustada da menina! Caçoou de Zeiva, o mascote Doll
- Exato, o seu diário é capaz de prever o futuro. O seu futuro!
- COMO? Você não é real! Como pode saber do meu futuro? Ísis, você existe apenas na minha imaginação. Zeiva se desesperou
- Se sou uma deusa, não acha que é natural eu ser capaz de viver na sua imaginação? Mas tenha em mente que, em troca de prever o futuro, esse diário também tem um ponto negativo. O diário de chaves, como é seu nome, é equivalente ao seu portador. Se seu diário de chaves for destruído, significa que seu futuro também será. Em outras palavras... VOCÊ MORRERÁ!

Zeiva mal podia se mover. Ficou por horas analisando tudo o que tivera ouvido. Ainda não acreditava no que havia acontecido. 

Meu diário de chaves? Tudo o que eu vi? Não... tudo o que eu irei ver e escrever, já está escrito aqui. Um diário que prevê o futuro sem discriminar nada. Vou me tornar famosa? Vão me considerar uma mutante? O que faço? 

25 de Abril de 1968 • 13:21 AM

As pessoas de sua escola passaram a odiá-la. Zeiva se achava a última bolacha do pacote. Por algum motivo estranho para os demais, Zeiva estava diferente do habitual. Muito nariz empinado. Muito esquisita.

"14:12 | Algumas estudantes da minha sala armaram uma emboscada para mim no portão de trás da escola. | "

-Otárias! Tudo o que eu preciso é deixar este celular seguro. Minha vida é um livro esperando para ser lido.

26 de Abril de 1968 • 9:50 AM

Zeiva estava durante um teste de Matemática em sua escola. 
- Qual é a dessa questão? Você não explicou isso na revisão, professor. Disse um dos alunos.
Para Zeiva pouco importava. Nenhuma questão fazia diferença, afinal, podia prever tudo em seu celular. Se estiverem frustados com isso tentem ler a minha mente, porém não será fácil. Zeiva disse mentalmente.
Como um relâmpago, Paulo virou o rosto em sua direção. Como se de fato estivesse lendo a mente de Zeiva. Tamanho foi o susto. 
- Ele olhou para cá agora. Por quê? Mentalmente intrigada
Paulo, Paulo Mossimann. Ele tem boas notas e é lindo. Admirado por todos e todas do colégio. Não pode ser, não é? Questionou-se

Zeiva foi uma das últimas a sair da sala. Até mesmo o professor naquele momento já havia saído. Lenta e friamente Paulo entrou na sala. Ficando paralelamente a frente de Zeiva.
- Zeiva. Zeivanês Mary Buchmann.
- Paulo?!
- Então é mesmo verdade? Disse Paulo andando vagarosamente em sua direção
Zeiva por um impulso saiu desesperadoramente correndo pelos corredores da escola. Porém, Paulo já estava a sua espera na rua de baixo. Partiu como uma pequena lebre para o prédio mais próximo. Entrou no elevador e por um momento se sentiu segura. Engano. A porta do elevador foi aberta manualmente por Paulo que parecia estar sendo guiado pelos próprios passos de Zeiva. O feixe de luz vindo pela janela atrás de suas costas, entrava diretamente na pupila de Zeiva que saltava como estar a beira da morte. Paulo levantou sua mão, mostrou-lhe seu celular.
- Percebeu Zeiva?
- Não me diga que... existe outra pessoa com um diário de chaves?
Ele vai me matar! Pensou. Paulo entrou, e quando Zeiva sentiu que era o seu fim. Beijou-a. Por alguns segundos se sentira no céu. Como se pulasse de um abismo, saindo do inferno diretamente para o céu. 
- Eu não vou te matar. Você não vai morrer. Esse é o futuro que te espera.
- Futuro?
- Você está fazendo confusão Zeiva. Ele já está aqui!
- Ele...?
- O assassino da televisão. E também o dono do terceiro diário de chaves. Eu previ que ele iria te matar. Eu vi o seu futuro! Este é o meu diário de chaves. Em vinte minutos depois das 18:00 você morreria no décimo quarto andar. 
- Absolutamente tudo que está escrito é sobre mim!?
- Meu diário é na verdade o "Diário de Zeiva". Me mostra o seu futuro a cada dez minutos.  É o diário do amor!
- A cada dez minutos? Quer dizer que você esteve me vigiando a cada dez minutos? Você é um MANÍACO!
- Em outras palavras, o seu futuro me pertence!
O silêncio reinou, enquanto Paulo, no 14º andar, solicitou para que descessem até o 7º andar.
- Ei, não faça isso! 
- Eu já disse que você vai morrer se sair no 14º andar! Assim você vai acabar sendo eliminada do jogo de sobrevivência. 
- Jogo de sobrevivência?
- Os donos de diários de chaves tentarão matar uns aos outros. Assim como o terceiro está fazendo agora.
- Do que você está falando?
- Você uso muito compulsivamente o seu diário. Deve ter vacilado em algum ponto.
Após descerem até o 7º, subiram ao 16º onde se encontrava a cobertura do prédio. 
- Estamos no telhado... o que acha que vamos fazer aqui? Disse Zeiva
- Ele também tem um diário de chaves, não importa para onde vamos fugir. Será inútil!
- E quanto maior o lugar para luta, melhor. Não acha?
Isso não é bom. Se eu ficar junto dele eu vou morrer. Com certeza eu vou morrer. Pensou
-Vamos esperá-lo aqui!
- De jeito nenhum.
- Eu tenho um plano! Disse Paulo retirando um dardo de seu bolso. Esse dardo vai decidir o seu futuro. E então, está em boa forma hoje?
Ao mesmo tempo ouviram barulhos vindos das escadarias do prédio. Terceiro, claro. Entrou na cobertura procurando por um sinal de Zeiva. Afinal, queria matá-la. 
- Não está aqui, onde se esconderam?
Foi ouvido por Zeiva e Paulo que se escondiam checando seus diários atrás das tralhas do telhado. 
- Eu só tenho uma chance. Quando ele for olhar o seu diário de chaves, eu atirarei meu dardo.
Terceiro retirou seu diário para que pudesse encontrar pistas de onde se encontrava os dois. Ao mesmo tempo, Paulo entrou em ação chutando-o para longe. Zeiva levantou-se e atirou o dardo em direção ao terceiro diário. O momento foi quase em câmera lenta. Incrivelmente Zeiva acertou bem no meio. Estava com uma boa forma, hoje!
- Incrível, parabéns Zeiva. Você conseguiu! Comemorou Paulo. 
E num feixe de luz, o dono do terceiro diário foi levado ao céu como se estivesse sido abduzido. Felizmente nada de sangue. Apesar de Zeiva ainda não ter compreendido o que estava ocorrendo.
- Zeiva, que tal irmos jantar? Sua mãe não vai voltar para casa hoje também, não é?

O mundo se apagou. Tudo ficou escuro. E por um pisque, Zeiva estava diante de Ísis. 
- Como assim Ísis? Por que existem outras pessoas com diários de chaves?
- Não me lembro de ter dito que você era a única portadora de um diário. 
- Ísis, como assim?
- Não fique nervosa. Eu já te disse no começo. Isso é um jogo. 
Automaticamente Zeiva foi transportada a outra dimensão. Onde se encontravam várias cabines onde provavelmente estavam os outros participantes do game. 
- Primeira? Opa!
- Então você é a famosa Primeira? 
- Nós já estamos sabendo. Você acabou com aquele assassino, não é?
Disseram as vozes vindas das cabines.
Ficou maravilhada com tudo aquilo, ao mesmo tempo aterrorizada por saber que todos estavam atrás de matá-la. Reconheceu o vetor de Paulo em uma das cabines. Se sentiu, talvez, um pouco mais segura.
Ísis, deusa, começou suas explicações. Percebeu que aquilo se tratava de uma reunião.
- Então, agora que estão todos reunidos, explicarei sobre o jogo de sobrevivência. Para começar, os diários que vocês têm em suas mãos são chamados de diários de chaves, antes eram somente os diários normais que vocês usavam. Por causa de uma distorção no tempo, eles se tornaram diários que preveem o futuro em cerca de 90 dias. Quando é certeza que um jogador será assassinado por outro, a descrição da morte aparecerá no diário. E isso é chamado de profecia do Dead End. Primeira, você deveria ter morrido naquela hora, mas você conseguiu reverter a situação e sobreviveu. Podemos dizer que foi um milagre maior que qualquer outro. Isso me fez pensar que talvez você será capaz de matar a todos e me suceder. 
Zeiva sabia que não fora ela quem havia matado o jogador terceiro. Entendeu que tudo não passava de um truque para que os outros fossem trás dela.
- Então, para o último sobrevivente e vencedor deste jogo de sobrevivência... se tornará meu sucessor e ganhará o poder de controlar o espaço e o tempo, recebendo o trono da Deusa Ísis. Viver ou morrer? Para cada um dos onze restantes que estão aqui: MATE, antes que te matem! E então obterá o meu trono.
Os jogadores foram saindo da sala, caçoando de Zeiva, ou primeira, como era conhecida por eles. Um a um, foram lhe deixando mensagens negativas.
- Nesse caso, o maior obstáculo será...
- A primeira! Completou
- Passar bem, Primeira!
- Espero que você não morra, antes de eu ir aí te matar.
- Adeus e esforce-se, Sra Primeira.
- Tá na cara que você está com medo.
- Já que você fez um milagre, com certeza será uma difícil oponente.
- Não se preocupe. Lhe protegerei.
- Coitadinha!
- A REUNIÃO ESTÁ TERMINADA! 

...

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