Hoje será o segundo capítulo da fanfiction "21 Tons de Zeivanês Mary". Toda semana teremos um novo capítulo escrito por mim através de idéias dos comentários de vocês. Essa fanfic foi inspirada em animes e envolve aventura, magia e muita coisa que vai além da imaginação. Não teremos um tema específico como romance, terror, suspense etc, tudo vai correr conforme as ideias de vocês Kélovers.
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"- Você será uma das escolhidas para esse jogo, Zeiva. Você está preparada? Porque se não tiver irá do mesmo jeito, então se vire e vá se aprontar.
Ísis nunca havia falado com ela daquela maneira. Zeiva ficou assustadíssima e não sabia como reagir. Pegou seu diário e quando viu havia coisas escritas na capa interna que ela não se lembrava de ter escrito."
21 de Abril de 1968 • 18:49 PM
Preferiu ignorar. Afinal, tamanha tecnologia naquela época normalmente teria algum defeito. Talvez um corte de linha. Não importava.
Por um vulto, Zeiva já sabia quem havia chegado. Ísis possuía um mascote chamado Doll. Não era um dragão, mas era um dragão. Não era um leão, mas era um leão. Não era um cavalo, mas era tão ágil quanto um. Apesar de todas as características, Doll cabia sobre minha mão. Seria talvez um mini unicórnio? Ainda não sei bem o que é, mas ele não é nada normal, ao menos nunca vi nada parecido.
O mais constrangedor talvez seja o fato de Doll falar. Sim, Doll fala. E as vezes algumas coisas tocam o meu profundo. Isso é o constragendor! Receber lições de moral de um mero mascote? Só podia ser coisa da minha cabeça.
- Outra vez com esse diário? Como consegue pensar em tantas coisas para escrever aí? Disse Doll
- Eu escrevo datas, horas e lugares. Escrevo absolutamente tudo o que vivo.
- Você é uma retardada! Escreve tudo, sem nem pensar se vale a pena ou não.
- Talvez eu seja, pelo fato de estar falando com um mini unicórnio, ou qualquer coisa parecida com você. Concluiu Zeiva.
Na verdade isso, como a maioria das coisas que Doll me dizia, cravou um arrependimento enorme em mim. Faz sentido! Meu diário não tem um propósito. É um diário aleatório. Não tenho sonhos nem metas. Tudo que tenho é um diário e este mundo imaginário.
-Você se sente sozinha? Disse Ísis invadindo o pensamento de Zeiva.
- Não exatamente...
- Mas você desejaria mudar isso se fosse capaz?
Me senti invadida. Meu sentimento, meu medo foi ali revelado. Não havia essa necessidade. Ísis não tinha esse direito. Ou tinha?
- Muito bem Zeiva, eu lhe confiarei o futuro. Seu diário irá se tornar seu futuro.
- O que está planejando?
- Um jogo interessante, muito interessante.
- Tudo bem, isso é somente minha imaginação.
22 de Abril de 1968 • 06:30AM
Zeiva acordou logo de manhã, havia algumas mensagens em seu celular, seu diário.
06:59 AM | "Está amanhã você acertará o centro do alvo." |
07:05 AM | "Vi notícias de um recente caso de assassinato." |
Por que o diário está com a data de hoje? Eu escrevi dormindo? Ah, não importa.
Zeiva se levanta, escova os dentes e vai a frente de sua porta para praticar seu tiro ao alvo matinal. Como de costume. Por um milagre, acerta em cheio, bem no meio. Zeiva se sentia bem e segura para o seu dia. Desceu as escadas para o café. Um susto no que dizia a TV da cozinha:
| "Nesta manhã foi encontrado no bairro Village, o cadáver de
uma mulher esfaqueada, de identidade ainda desconhecida.
Devido ao método utilizado, a polícia acredita que foi obra
do serial killer misterioso que também agiu semana passada.
E também acredita que o assassino esteja se escondendo em
um local próximo à cena do crime. O local em questão é o
Colégio Amparo. Estão pedindo para que tomem cuidado
com qualquer indivíduo que não aparenta ser dar redondezas..." |
Zeiva imediatamente verifica no celular o seu diário.
- NÃO PODE SER! Isso é coincidência. Só pode ser coincidência.
...
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